Na área da saúde, o mês de outubro é muito lembrado devido à campanha do Outubro Rosa. Criada no início da década de 90 pela Fundação Susan G. Komen for the Cure, a campanha é marcada pelo incentivo ao diagnóstico do câncer de mama.
Mas, afinal, por que é tão importante falar sobre o assunto? Esse é o principal tipo câncer que acomete mulheres no Brasil. De acordo com as estatísticas, 1 em cada 12 mulheres vai desenvolver o tumor de mama, sendo que a incidência aumenta conforme a idade avança.
Diante do impacto que o câncer de mama gera na saúde, diversos métodos são utilizados para sua detecção. Hoje falarei um pouco sobre um deles: o autoexame da mama. Então, continue a leitura e se informe!
A detecção do câncer de mama
Mostrei anteriormente que os dados da prevalência do câncer de mama são preocupantes. Apesar de acometer um número importante de mulheres, é importante ressaltar que a detecção precoce consegue aumentar a chance de cura, além de diminuir a possibilidade de recidiva.
Com isso, reduz também a taxa de mortalidade, reforçando que a identificação precoce do tumor viabiliza o tratamento mais efetivo. De fato, é indiscutível que o exame mais indicado para isso é a mamografia.
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica recomenda que a mamografia seja realizada anualmente a partir dos 40 anos. Já o Instituto Nacional do Câncer defende a realização a cada 2 anos, na faixa etária de 50 a 69 anos.
Seria essa a única maneira de detectar sinais de um tumor de mama? Não! O autoexame das mamas também é utilizado com o intuito de rastreamento, além de incentivar a mulher no cuidado de si mesma.
A importância do autoexame da mama
Durante as consultas ginecológicas, os profissionais realizam o exame clínico das mamas, imprescindível para mulheres acima dos 35 anos. Para isso, colocam em prática uma série de técnicas capazes de identificar alterações estruturais.
Já o autoexame das mamas é realizado pela própria mulher. O primeiro ponto importante é que ele insere a paciente no autocuidado, possibilitando também a familiarização com o que é normal.
Conhecendo o que é normal, algumas alterações suspeitas podem ser identificadas, seja pela palpação, seja pela percepção. Vale ressaltar que isso não é suficiente para o diagnóstico, mas é um importante passo para procurar por ajuda especializada. A partir daí, exames mais específicos podem ser solicitados para maiores esclarecimentos.
A realização do autoexame
No passado, o autoexame era associado com técnicas e periodicidade específicas. Com o passar do tempo, as orientações para a palpação foram modificadas.
Atualmente, o recomendado é que a mulher observe suas mamas e realize a autopalpação no momento em que se sentir confortável. Além disso, a prática não deve ser associada a técnicas específicas, mas sim à descoberta casual do corpo e de suas possíveis alterações.
Você pode ver então que o autoexame das mamas é uma maneira de estimular o conhecimento e direcionar as suspeitas identificadas para acompanhamento especializado. O câncer de mama é a segunda neoplasia maligna que mais acomete mulheres, ficando atrás apenas do câncer de pele e, portanto, deve ser combatido por meio da detecção precoce e do tratamento adequado.
Viu só como é importante o diagnóstico da condição? Compartilhe agora mesmo este conteúdo em suas redes e ajude mais mulheres a se informarem sobre o tema!